Capitã Ana Fonseca em entrevista à página da FPB

«TEREMOS DE ESTAR CONCENTRADAS»
Ana Carla Fonseca antecipa dificuldades na Madeira
Nas quatro jornadas disputadas o Olivais tem alternado vitórias com derrotas, mas a jogadora considera que esse facto é apenas uma coincidência, até porque a equipa está ainda numa fase de maturação. Na próxima jornada as conimbricenses serão submetidas a um duro teste, já que vão à Madeira defrontar o CAB, recém-vencedor da Supertaça.

Que balanço faz da prestação da equipa nas 4 jornadas já disputadas na Liga?

Ainda somos uma equipa em construção, a integrar novas jogadoras (como o caso da Joana Bernardeco e da Leonor Cruz) e a jogar apenas com portuguesas, portanto, embora não tenha sido um começo excelente (temos duas vitórias em 4 jogos), perdemos apenas com o ESSA, que é uma equipa que luta sempre pelos lugares cimeiros e tem 2 estrangeiras, e com o Académico do Porto em casa delas, que é sempre uma equipa muito difícil de ganhar.

O Olivais tem alternado sempre um resultado positivo com um negativo. Apenas uma coincidência, ou ainda falta consistência às exibições do Olivais?

É apenas coincidência. Como disse, ainda estamos em construção e é normal que as coisas não estejam a 100%. Embora tenhamos mantido jogadoras do ano passado, também temos estado a integrar novas jogadoras a novas filosofias de treino e jogo. 

O grupo continua só com jogadoras portuguesas. A chegada de Joana Bernardeco veio naturalmente trazer mais qualidade e rotatividade à equipa. Perguntava-lhe se com duas estrangeiras o Olivais conseguiria discutir objetivos mais ambiciosos?

Temos um grupo de portuguesas bom, com qualidade e trabalhador e prova disso é que discutimos todos os jogos e ganhámos mesmo a equipas que já têm estrangeiras. Mas claro que com duas estrangeiras a equipa fica com mais soluções e qualidade e poderemos pensar noutros objetivos.

Na próxima jornada deslocam-se à Madeira para defrontar o CAB, que no último fim de semana conquistou a Supertaça. Encaram este jogo como se nada tivessem a perder e tudo a ganhar?

Encaramos este jogo como todos os jogos do campeonato. É um jogo em que entraremos para ganhar, mesmo sabendo que não será fácil. Não é de vida ou morte até porque o campeonato é como uma maratona e não como os 100 metros e ainda há muito jogo para jogar.

 O CAB, embora com um grupo um pouco diferente, já deu provas que se mantém muito competitivo. Nota algumas diferenças na forma como a equipa joga? Pensa que as referências ofensivas mudaram um pouco? No fundo quais os cuidados a ter para serem capazes de discutir o jogo do próximo fim de semana?

O CAB este ano tem uma equipa mais alta e com jogadoras versáteis que podem passar por várias posições. Continuam a ter um jogo interior muito forte, tal como o jogo exterior.
Perderam a Maria João Correia mas ganharam a Joana Lopes, uma jogadora muito experiente que tanto pode jogar em posições interiores como exteriores.
Para podermos discutir o jogo este fim-de-semana temos que estar bastante concentradas e fazer o que temos treinado para minimizar os pontos fortes do CAB. Sabemos que não é um jogo fácil mas não vamos virar a cara à luta.

in FPB.PT